O grupo Inpasa está expandindo suas indústrias para o Nordeste do país com a quinta unidade prevista para o município de Balsas, no Maranhão. O anúncio foi feito neste sábado, 30, em uma visita do governador do estado, Carlos Brandão, à indústria de Dourados (MT), inaugurada em 2022.
“A nova unidade fortalecerá, ainda mais, o segmento de biocombustíveis e de proteína para nutrição animal, provenientes do processamento de diversos cereais, promovendo a geração de empregos, verticalização da produção, liquidez da produção e fomento a uma indústria limpa e sustentável”, afirmou a Inpasa, em nota.
Segundo a companhia, o investimento inicial do projeto será de R$ 1,2 bilhão, podendo chegar até R$ 2,5 bilhões. A unidade irá processar, anualmente, 1 milhão de toneladas de cereais para uma produção de 460 milhões de litros de etanol, 230 mil toneladas de DDGS, 23 mil toneladas de óleo e 200 GWh de energia elétrica.
O governador do Maranhão, Carlos Brandão, destacou o investimento que deverá gerar mais de dois mil empregos somente para a construção da indústria. “Serão investidos um total de R$ 2,5 bilhões no sul do Maranhão, com a geração de 2,5 mil novos empregos somente para a construção e 1,5 mil depois da fábrica pronta. Essa é uma grande conquista para o agronegócio e para os trabalhadores maranhenses, e um grande passo na industrialização do nosso estado”, afirmou o governador.
O vice-presidente do grupo, Rafael Ranzolin, comentou que, embora o carro-chefe da Inpasa seja o milho, a ampliação para outros tipos de amido abre um leque de possibilidades. “Queremos incentivar outras cadeias produtivas que podem se beneficiar amplamente pela instalação de novas unidades do grupo. Entre elas, a da proteína vegetal para nutrição animal”, afirma.
Segundo a nota da Inpasa, o grupo está verticalizando seus produtos e criando alternativas energéticas sustentáveis. Isso ocorre com o etanol a partir da neutralização, com aplicações mais nobres do produto; com o óleo, que atende a diversos segmentos, como biocombustíveis, nutrição animal, agricultura e alimentação humana; e o DDGS, que transita desde a pecuária até o setor pet.